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Pensadores comunistas se sentiam parte de uma comunidade de intelectuais com sentimentos semelhantes, o que lhes dava a sensação de que não só estavam fazendo a coisa certa, mas também se movendo na direção da história. "Nós" estávamos fazendo isso, e não apenas "eu". Isso sobrepujava a noção de multidão solitária e colocava o indivíduo comunista no centro não só de um projeto histórico, mas de um processo coletivo. E é interessante como muitas vezes as memórias dos desiludidos são expressos em termos da perda da comunidade, além da perda da fé. O difícil não era abrir os olhos para o que Stalin estava fazendo, mas romper com todas as outras pessoas que haviam acreditado naquilo com você. E essa combinação de fé e atrativos, muito consideráveis da fidelidade compartilhada, davam ao comunismo algo que nenhum outro movimento político poderia ostentar. (pt) |