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A adesão de países do Oriente Médio como o Irã, o Sudão, a Arábia Saudita e a Jordânia foi considerada como um passo importante para o desarmamento regional e para a paz em uma região tão conturbada. Considerava como parte de suas funções trazer para a organização o maior número possível de países a fim de aumentar cada vez mais o controle do arsenal mundial. Tanto que recebeu correspondência do General Collin Powell considerando seu trabalho como “muito impressionante”. Além disso, foi reeleito para o segundo mandato antes mesmo do término do primeiro mandato os Estados Unidos cobraram fidelidade de "Governos subalternos", pagaram a dívida de países endividados, principalmente da Ásia, América Central e África segundo as regras da OPAQ, só podem votar os países que estiverem em dia com suas contribuições, e acabou conseguindo, "Milagrosamente", 48 votos a favor do afastamento de Bustani. Quarenta e três países se abstiveram, entre eles a França os outros países da Comunidade Europeia votaram a favor e apenas seis votaram contra Brasil, China, Rússia, Cuba, Irã e Índia. Em troca da destituição de Bustani, funcionários americanos de segundo escalão chegaram a sugerir que o Brasil assumisse o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, em substituição à irlandesa Mary Robinson, que por haver contrariado interesses norte-americanos, em questões de direitos humanos, também "Caiu em desgraça" na terra de Tio Sam, sem demérito algum para a grandeza do trabalho da iraniana, impossível comparar a magnitude do trabalho empreendido entre ambos os candidatos ao Nobel da Paz, tamanha a desproporcionalidade. É certo que Shirin Ebadi mereceria ganhar o Nobel da Paz, mas não naquele ano de 2003, num momento de CPIs para lá e pra cá, de corrupção generalizada por toda a parte, de "Fichas Sujas", parece, por outro lado, o Brasil tem facilidade de se esquecer e rapidamente de seus heróis. (pt) |