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Com mais violência ainda, que eu declarei, sim, isso que você falou aí, é se o bandido lá está com o 762 atirando, o policial para o lado de cá tem que ter uma .50. Se ele está com uma .50, você tem que ter um tanque de guerra para o lado de cá. Eu já fui vítima de violência, Bonner, você também, infelizmente, Bonner. Só Deus sabe o que passou na tua cabeça, sobre a sua integridade e sobre a minha integridade. Esse tipo de gente, você não pode tratá-lo como se fosse um ser humano normal, tá, que deve ser respeitado, que é uma vítima da sociedade. Nós não podemos é deixar os policiais continuarem morrendo na mão desses caras... Nós do Exército Brasileiro acabamos de perder três garotos, três jovens garotos, para o crime agora. Nós temos que fazer o quê? Em local que você possa deixar livre da linha de tiro as pessoas de bem da comunidade, ir com tudo para cima deles e dar para o policial, e dar para os agentes da segurança pública o excludente ilicitude. Ele entra, resolve o problema, se matar 10, 15 ou 20 com dez ou trinta tiros cada um, ele tem que ser condecorado e não processado. Nós, no Haiti, militares do Exército Brasileiro, sem o preparo que tem o policial militar aqui, resolveu, pacificou o Haiti. Por quê? Nós tínhamos uma forma de engajamento. Qualquer elemento com arma de guerra, os militares atiravam 10, 15, 20, 50 tiros e depois ia ver o que aconteceu. Resolveu o problema rapidamente. Você vê bonde aqui no Rio de Janeiro na Praça Seca, com 20 homens de fuzil. Como é que você tem que tratar essas pessoas? Pedindo para levantar as mãos? Dar uma florzinha para eles? Ou atirar? Você tem que atirar, se não atirar, não vai resolver nunca. Enquanto isso continuar acontecendo, infelizmente vão continuar existindo mortes de policiais e integrantes das Forças Armadas em todo o Brasil. (pt) |