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Quando você vê os picos das impressionantes casas de Heian-kyo competindo para se elevar umas sobre as outras — moradias de pessoas de alto ou baixo status — tais casas podem dar a impressão de que irão durar por gerações, mas quando se reflete, se descobre que existem poucas ainda de pé das eras passadas. Algumas podem ter queimado logo no ano passado e foram reconstruídas desde então. Ou uma mansão pode ter desaparecido e foi substituída por casas menores. As coisas mudam na vida das pessoas que moram nessas casas também. Pode haver a mesma quantidade de pessoas, mas em lugares onde eu poderia conhecer vinte ou trinta pessoas na minha juventude, só posso reconhecer uma ou duas agora. Algumas morrem de manhã; outras nascem à noite. É assim que acontece com as pessoas deste mundo — elas são como aquelas bolhas flutuando na água. (pt) |