Mention446384

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so:text O PT pegou os melhores momentos internacionais, o grande boom das commodities; o Lula, com aquela popularidade dele, imensa, ele poderia ter feito a reforma da previdência, a reforma trabalhista, a reforma tributária, a reforma política, não fez nada disso porque, entre as reformas e a popularidade dele, ele optou sempre pela popularidade dele. Outra coisa é que, no momento de decidir a guinada da política econômica, o Lula fez uma política econômica tipicamente populista, ou seja, crédito e consumo. Para governante não há nada melhor porque todo mundo quer crédito e consumo, compra geladeira, viaja pra Miami e a popularidade dispara. Então, isso é o PT. Aquele primeiro PT, do primeiro momento do Palocci, que era o PT com o programa do Fernando Henrique, ele foi um hiato e depois disso nunca mais o PT voltou a ser pragmático e passou a ser sempre populista. O PT é, na alma, populista; ele, com Haddad seria ou será populista. Só para concluir, quando eu falo do PT, que a gente sabe que ele é populista, é que não vai ter surpresa: você lembra do Zé Dirceu? Ele acaba de dizer o que? Que não, ganhar eleição é uma coisa, tomar o poder é outra. E aí você lembra que o PT fez toda a sua história em cima de uma aliança com três pontas: imprensa, funcionário público exemplar, que passava todos os dossiês contra os outros, e o Ministério Público. Aí, Lula toma posse; Zé Dirceu chefe da Casa Civil; primeiro ano: o controle social da mídia; segundo ano: lei da mordaça contra procuradores; terceiro ano: uma lei, que não vingou, que é punir drasticamente funcionário que vaza informação para a imprensa. Ou seja, pimenta no olho do outro é bacana, mas no meu olho eu não quero, não. Isso é o PT, quer dizer, não tem surpresa. (pt)
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