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Havia também uma atitude francesa distinta para com a União Soviética, na qual pensar sobre Moscou é sempre de alguma forma o mesmo que pensar sobre Paris. A questão do stalinismo era vista na França principalmente como um enigma histórico: a Revolução Russa é herdeira legítima da Revolução Francesa? Se sim, ela não deveria ser defendida contra todas as ameaças externas? A sombra da Revolução Francesa, assim, se interpunha o tempo todo, tornando difícil ver o que de fato estava acontecendo em Moscou. Portanto, as farsas judiciais, que começaram em 1936, foram vistas por muitos intelectuais franceses, que não eram de modo algum todos comunistas, como terror robesperriano, em vez de assassinato em massa totalitário. (pt) |