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“A novela não tem o compromisso de fazer ninguém se revoltar, mesmo porque é uma comédia. Mas a revolução francesa aconteceu num momento muito parecido com o que nós estamos passando: muita corrupção, injustiça social e violência com o trabalhador. E a gente já viu movimentos desesperados, como a greve em Volta Redonda. Mas eu não sei se vamos sair dessa situação porque isso só acontece quando se une o desespero com um ideal político forte, e é o que nos falta. Aqui só tem político velho, de partido corrupto, viciado, com exceção do PT, um partido que ainda tenta manter a integridade. Porém sinto que as pessoas já estão mais conscientes de sua cidadania, tentando não ser tão invadidas pelos poderosos, e tentando perder esse rótulo de povo colonizado. (pt) |