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O Brasil imita os modismos da França, com uma defasagem de entre cinco a 10 anos. Na França não está mais na moda ser intelectual de esquerda. O "guru" não é mais Sartre. É seu velho colega liberal, Raymond Aron, que há quase trinta anos, solitário e incompreendido, denunciava no "Ópio dos Intelectuais", os mitos marxistas. A "nouvelle vague" começou há poucos anos como revisionismo crítico da filosofia marxista. Hoje, se transformou numa "revolução liberal", com a redescoberta dos ensinamentos de Hayek, e o começo de uma vaga antiestatizante. (pt) |