so:text
|
Outra coisa é observar o método de ensino e aprendizagem dos índios, o jeito deles prestarem conta ao professor do que aprenderam. E isso eu vi, por exemplo, nos Suyá. Todos ficaram cercando meu marido, curiosos, por ele ser japonês. Hiroshi ficou explicando o que significava ‘Japão’, onde aqui é dia, lá é noite, como é a escrita. Hiroshi ensinou para um Mehinaku algumas umas coisas e ele foi embora. Passado um tempo, o encontrei e ele se perfilou e deu perfeitamente conta daquela lição. Dá para deduzir que não adianta você fazer uma avaliação por escrito, com os nossos métodos, já que eles tem os seus processos de ensino e aprendizagem. Se você conseguir incorporar esses conhecimentos, pode passar a aplicá-los em sala de aula. (pt) |