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Inda há de surgir o Nietzche americano que ponha em filosofia e imponha ao mundo, como dogma novo, a impetuosidade alegre dos grandes Vândalos que estão a criar o mundo de amanhã. Que divinize como a coisa mais grata ao nosso instinto fundamental o murro de martelo-pilão com que um Tunney mete por terra um Dempsey. Que divinize a audácia de arrancar as catedrais à mística religiosa para dá-las, multiplicadas em ímpeto ascensor, ao comércio, ao cinema, ao rádio. Que divinize o 'mais, mais, mais' que não se perde em refletir à grega: 'sim, mas mais até onde?' Que realize a supressão da palavra 'até'. O 'até' limita, e por que limitar?" – pp. 122-3. (pt) |