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Eu falei que amanhã, no dia de hoje, o Diário Oficial da União publicaria a exoneração do senhor Valeixo. E pelo que tudo indicava, a exoneração a pedido. Bem, ele relutou, senhor Sergio Moro, e falou: 'Mas o nome tem que ser o meu'. Eu falei: 'Vamos conversar. Por que tem que ser o seu e não o meu? Ou então vamos pegar, já que não tem interferência política, técnica ou humana, pegar os que têm condições e fazer um sorteio'. Por que tem que ser o dele e não possivelmente o meu, ou um de consenso entre nós dois? E eu lembrei da lei de 2014, que a indicação é minha, é prerrogativa minha. E o dia que eu tiver que me submeter a qualquer subordinado meu, eu deixo de ser presidente da República. Jamais pecarei por omissão. Falei para ele: 'Quero um delegado, que pode não ser o seu, pode não ser o meu, mas que eu sinta, além da competência óbvia, se bem que isso é uma coisa comum entre os delegados da Polícia Federal, que eu possa interagir com ele'. (pt) |