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“ Estava a falar com o mesmo doente sobre a sua próxima vinda ao laboratório. Apresentei-lhe duas datas possíveis, ambas no mês seguinte, apenas com alguns dias de diferença. O doente puxou da sua agenda e começou a consultar o calendário. O comportamento que se seguiu, presenciado por diversos investigadores, foi extraordinário. Durante uma boa meia hora, o doente enumerou razões a favor e contra cada uma das datas: compromissos anteriormente assumidos, proximidade de outros compromissos, possíveis condições meteorológicas, praticamente tudo o que se pudesse imaginar a respeito de uma simples data envolvia-nos agora numa análise de custos e proveitos, numa lista infindável e numa comparação infrutífera de opções e consequências possíveis acabámos por lhe dizer para vir na segunda das duas datas alternativas Este comportamento demonstra bem os limites da razão pura (pt) |