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“Estou aprendendo a ter uma compreensão do que é a morte. Nós, ocidentais, somos pessimamente educados para isso. Além da compreensão emocional e espiritual, a gente não sabe lidar com coisas pragmáticas como entrar no quarto do seu filho, o que fazer com as coisas dele ou a volta ao trabalho. Além das culpas, entre aspas, que você sente porque está cuidando da sua vida e não mais chorando 24 horas. Tudo é um passinho que você vai dando. Não tem regra. No meu processo, eu elegi algumas coisas sagradas dele para guardar. Rafael não tinha grandes apegos materiais. Dei quase tudo para o pai e para os amigos. Os livros doei. Ninguém pode fazer muito por você. Você tem que sentir, não tem regra. (pt) |