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Eu mesmo não sou diplomado. Em nada. Em 1962, pensei em fazer cursinho, ocorreu-me ser um cientista político como Fernando Henrique, mas apareceu a oportunidade de emprego no Correio de Minas e virei repórter. Acho, todavia, que um curso de Jornalismo seja importante para os jovens candidatos a um emprego. Afinal, o estudo é vital num país de analfabetos como o nosso. Agora, daí a transformar o curso em algo obrigatório para o exercício da profissão vai uma distância enorme. As empresas não vão contratar uma pessoa despreparada só porque se formou em Jornalismo; se não puderem contar com o talento puro e simples, por que fariam concessão à incompetência diplomada? (pt) |