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Encontramos intactas, nos filósofos funcionários de universidade e de instituto, a altivez e a vileza cruel do baixo clero dos séculos católicos. Predicadores famélicos e açoitados ontem: hoje doutos ou doutores em todo, historiadores, sociólogos, psicólogos, economistas, psicanalistas, cineastas, televoyeurs, telecomentaristas, teólogos, roqueiros, coreógrafos, informáticos, etologistas, etnologistas, antropólogos, publicitários e pedagogos, os filósofos, e lhes pagam! Que escalada! E que sotainas tão toscas! A igreja perde seus filhotes por todos os buracos. Mas é a mesma família através do tempo –a mesma gentalha infecta, imunda, ínfima, ratos que comem das cloacas do Poder. Vellos fetos prostáticos, pavões depenados, servis, vacas meteóricas, putas sudorosas, uterocratas estúpidos, panacas empeçonhados, mamães, violadores de alunos, fracassados úmidos, vaidosos secos, bolas de gordura e de pus, coprolitos indecifráveis, padres sibilantes, cortantes, bonachões, ladrões de pobres, oh filósofos, como maldizer a puta que vos pariu para devolver-vos o que a humanidade vos deve! (pt) |