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Naquela época, avancei até a localização da sepultura, o que foi uma grande descoberta. Usaram até o nome de um sargento que já tinha dado baixa do Exército para enterrar o corpo. Falo sempre que essa história tinha terminado no jornal, mas não dentro de mim. Faltava coisa para ser contada. Como ele morreu? A versão do suicídio era contestada por todo mundo. Precisava de uma prova forte — conta Daniela, em entrevista por telefone da redação da “Tribuna de Minas”. — Foi nessa nova investigação que cheguei à prova fundamental do assassinato, a foto da necropsia do Milton. Consegui localizar os peritos e provar o assassinato dele. E, mais do que isso, o livro acaba abrindo as portas da Penitenciária de Linhares. Resgato a rotina da penitenciária, um dos centros de detenção mais importantes e mais desconhecidos da ditadura. (pt) |