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Você pode divulgar os dados, mas tem que passar pelas autoridades até para não ser surpreendido. Até por mim, eu não posso ser surpreendido por uma informação tão importante como essa daí. Eu não posso ser pego de calças curtas. As informações têm que chegar a nosso conhecimento de modo que nós possamos tomar decisões precisas em cima dessas informações. Eu estou acostumado com hierarquia e disciplina e no governo, sei que a maioria é civil, nós devemos no mínimo ter isso. Então, quando o Inpe detecta um dado qualquer, ele tem que subir os dados, no caso, para o ministro Marcos Pontes, de Ciência e Tecnologia, antes passando pelo Ibama para divulgar. Não pode alguém na ponta da linha alguém simplesmente resolver divulgar esses dados porque pode haver algum equívoco e neste caso, como divulgou, há um enorme estrago para o Brasil. A questão ambiental o mundo todo leva em conta. Outros países, com os quais estamos negociando a questão do Mercosul, ou até um acordo bilateral, dificultam com a divulgação desses dados. Então, nós temos que ter responsabilidade. O chefe do Inpe vai ser ouvido, sim, pelos ministros porque isso não pode continuar acontecendo. É a mesma coisa que um cabo passar para a frente uma notícia sem passar pelo capitão, coronel ou brigadeiro. Não está certo isso aí. Quando você pega os dados, a pessoa conduz para aquele lado. São exageradas, em sendo exageradas, você pode adjetivar da maneira que você achar melhor. (pt) |