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O que estes homens representantes foram para determinadas épocas ou nações ou denominações, ou determinadas escolas de ciência e arte, Cristo foi para toda a família humana em sua relação com Deus. Ele, e somente ele, é o tipo universal para imitação universal. Por isso podia, sem a menor impropriedade, ou suspeita de vaidade, chamar todos os homens a deixar todas as coisas e segui-lo. Ele se encontra acima das limitações de época, escola, denominação, nação e raça. Com efeito, era um israelita no tocante à carne; vagueava nas vestes de um rabi judeu, e não de um filósofo grego; e conformava-se, sem dúvida, aos hábitos judaicos da vida diária. Mas isso era tão somente seu exterior. Se olharmos para o seu homem interior, para seus pensamentos e suas ações, estes são de significado universal. Não há nada judaico sobre ele que não se encontre ao mesmo tempo entre as demais nações. O particular e nacional nele é sempre devidamente subordinado ao geral e humano. Tampouco ele se identificava com um partido ou seita. Era igualmente destituído do rígido formalismo dos fariseus, do liberalismo laxo dos saduceus e do misticismo inativo dos essênios. Superava os preconceitos, os fanatismos e as superstições de sua época e seu povo, os quais exercem seu poder mesmo sobre as mentes mais rijas e as diferentemente mais abertas. (pt) |